A POESIA COTIDIANA DE HERENA
Escritora mineira, do Vale do Jequitinhonha, retrata suas experimentações de vida nos versos, prosas e melodias que derrama.
Não sou eu. É a riqueza das palavras. E muito amor. Sou apaixonada. Pela vida, pelas pessoas, pelas histórias, pelas relações, pelos momentos, pelas possibilidades, pelas sensações, pelo divino, pelo humano, pela cultura. E pelas letras. Escrevo desde que me lembro. É minha forma de sentir e guardar o mundo. Escrevo versos, escrevo histórias, escrevo solto. Possuo algumas composições musicais. A minha poesia não tem ciência, nem métrica, nem pretensão. A minha poesia é apenas sincera.
Ainda, tudo que escrevo é urgente e se não tragar, ou me tragar, morre. Ou morro.
A poesia de Herena é construída como uma catedral, com colunas sonoras sustendo no alto um mágico domo de cores e de imagens vivas. Em sua poesia, o som, a cor e as imagens eclodem ao mesmo tempo, fundindo-se em seus mais variegados matizes; formando um lampejante afresco de beleza e harmonia.
Robson Waite
Herena nos brinda com uma obra madura, telúrica por algumas vezes, e plena em lucidez e equilíbrio. O mundo hodierno, a existência humana em pleno encanto e desencanto, uma convicção poética filtrada em uma sensibilidade instantânea, numa dicção pessoal e que surpreende pela magia das palavras e pelo toque sedutor, tudo é expresso em seus textos.
Thonny Barcelos