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NOSS' SUTAQ'

Conheça o poema "Jequitinhonhês" de Tadeu Martins

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A LITERATURA VALINA

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FESTIVALE

No final da década de 1970, almejando manter e divulgar a cultura do Vale do Jequitinhonha, jovens universitários, entre eles Carlos Figueiredo, George Abner, Aurélio Silby e Tadeu Martins, integrantes do movimento estudantil, através do Jornal Geraes, com o objetivo de "dar voz e vez aos trabalhadores da região, mostrar o homem do Vale, suas realizações, seus sonhos e sua luta por melhores condições de vida" criaram o Encontro de Compositores do Vale do Jequitinhonha.

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Em novembro de 1979, o jornal promoveu o primeiro Encontro que reuniu 22 compositores de 15 cidades da região, que nunca haviam se encontrado, para apresentarem suas canções. O evento foi tão bem sucedido, que os participantes foram a diversas cidades do estado para apresentarem um show (MARTINS, 2012).

O cartaz de divulgação da apresentação consistia em fotos 3x4 dos participantes acompanhadas do título "Procurados", da mesma forma que fazia a polícia na época para encontrar os revolucionários. Vale ressaltar que o país estava em plena ditadura militar e que essa divulgação não agradou aqueles que estavam no poder, o que fez o grupo ser alvo de represálias. A população se mobilizou e, em 1980, foi realizada a primeira edição do Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha (Festivale), na cidade de Itaobim, tendo como tema "Vale, vida, verso e viola", que desde então acompanha o Festival (MARTINS, 2012).

Com o passar dos anos o evento, que atualmente é realizado por uma parceria realizada entre a Fecaje, o Instituo Valemais e a Prefeitura Municipal da cidade sede, foi incorporando novas manifestações artísticas. Atualmente conta com as mais diversas manifestações culturais, entre elas: música, dança, poesia, artesanato, culinária, literatura, congado, folclore e contadores de "causos". Apesar das inúmeras dificuldades impostas para a sua realização, o Festivale vem resistindo bravamente ano após ano a todos os obstáculos.

Rubinho do Vale, um dos pupilos do evento, afirma que “o Festivale não é de ninguém. É do Vale, é de Pedra Azul, de Rubim, de Carbonita, é de todos nós. Infeliz do povo que não abre o coração para a sua cultura. Dizem que quando a gente vai no fundo do poço é pra gente levantar e florir muito, e eu tenho certeza que o Festivale vai continuar sendo a coisa maravilhosa que sempre foi".

Fonte: https://www.facebook.com/festivalejequi/

FOTOS

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Um pedaço de terra

De chapada, de mato, de serra,

De estradas, de um vale,

Que abriga o Jequitinhonha

Em imenso fio

De aridez e renovo.

Vale o pedaço da Terra

Esculpido, poetizado e saboreado

Na beira de um rio

Celebrado no seu povo.

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